MENSAGEM INICIAL
Irmãos e irmãs boa tarde, sejam todos bem-vindos.É com muita alegria que a exemplo das primeiras comunidades cristãs, nos unimos na partilha e na oração para celebrarmos o Centenário de D. Amélia Ricarte, que nascera naquela segunda-feira, 08 de maio de 1905, no Sítio Lages desse município vizinho a casa de Calicina. Filha de Vicente Ricarte e Agda Maria da Conceição teve ainda sete irmãos: Antonio, Francisco, João, Agostinho, Geralda, Maria do Espírito Santo e Dionísia, estando viva apenas ela.
D. Amélia veio morar aqui na mata em 1924 e em setembro de 1947 casou com o Sr. Tomás de Aquino, com quem viveu durante 56 anos até seu falecimento em janeiro de 2003.
Ela gerou sete filhos, sobrevivendo apenas três: Fortunato, Maria Lia e Geraldina, que lhe deram 13 netos e 8 bisnetos.
Dentre os muitos fatos de sua longa trajetória, destacou alguns que considera mais importante como a terrível seca de 1915 quando criança, relembra que as pessoas comiam a massa da mucunã e o maracujá do mato, isso quando as encontravam e ela diz ter sido um dos fatos mais tristes de sua vida. Comenta também que nunca foi à escola por que não teve oportunidades enquanto criança, logo não sabe ler e que aprendeu a rezar até o Ofício de Nosa Senhora, só em ouvir as pessoas rezando, demonstrando assim, a sua imensa fé e religiosidade que cedo desabrocharam. Relata ainda, que quando solteira foi a primeira missão de Frei Damião em Catolé do Rocha – Paraíba.
Hoje, afirma ela com voz bem juvenil: “assisto todos os dias a missa da Basílica de Nossa Senhora Aparecida pela televisão e gostei muito do Papa Bento XVI, pois ele é bonito e simpático, apesar de idoso”.
Assim, passando por inúmeras dificuldades, como todo ser humano, D. Amélia soube sobreviver a todas elas, chegando até aqui, e amanhã quando o dia terminar ela terá vivido exatamente 100 anos, 1.200 meses, 36. 525 dias, 876.600 horas e 52.596.000 minutos, tornando-se um belo exemplo de vida para todos nós.
Missa do Centenário de D. Amélia Tomás, celebrada por Pe. Dário em 07 de Maio de 2005.
Agradecemos mais uma vez ao amigo Naves por ter disponibilizado o texto na íntegra para ser postado. Vale lembrar que foi a partir de algumas informações desse texto cedidas por ele por telefone que fiz o texto sobre os 106 de D. Amélia Ricarte.
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