(Nelson Mandela)
Essa semana o Jornal Nacional iniciou uma série de reportagem sobre a Educação no Brasil. Diante do que vem sendo exposto, podemos constatar que o país não está fazendo jus ao título do programa que foi criado em 1990 chamado "Educação para todos" que visa proporcionar a educação básica para todas as crianças e diminuir drasticamente o nível de analfabetismo entre os adultos.
sendo assim, podemos nos perguntar se isso realmente está funcionando, já que segundo o Jornal Nacional mais de 700 mil crianças de 6 a 13 anos estão fora da escola. Para exemplificar essa triste realidade o jornal mostrou o exemplo de um pai morador de rua com oito filho e que não pode matricular nenhum deles na escola, pois não tem endereço.
Outra realidade que podemos perceber é que a maioria das crianças que já estão na escola não conseguem ler, tendo em vista que essa atividade cognitiva não se resume apenas a decodificação, ou seja, a junção de letra por letra ou de palavra por palavra para formar sons. Para os PCN (1997, p. 53) "Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente compreensão na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita". Nesse sentido, quando os alunos leem é necessário que eles compreendam e interpretem a mensagem que o texto quis passar, além disso, sejam capazes de construir novos sentidos e produzir de forma oral sua próprias conclusões a respeito do texto em estudo.
Porém, vale destacar que a tarefa de formar leitores competentes é da escola através da prática de leitura que deverá partir da diversidade de gêneros existentes na sociedade.
Nota do autor: Fico muito insatisfeito quando vejo e vivencio essa realidade, principalmente, por ser um aluno do curso de Letras, tendo em vista que podemos perceber que o que os governantes querem é ver quantidade de número e não qualidade na aprendizagem desses alunos. Além disso, é visível que essa história de educação para todos não funciona, pois estamos inseridos num regime que por não ter um endereço também não podemos matricular nossos filhos na escola, impedindo-os assim, de crescerem futuramente por falta de uma oportunidade de não por falta de vontade.
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